Desenvolvedores de aplicativos utilizam técnicas de psicologia para nos fazer usar o celular de forma mais frequente, conheça as táticas que uso para evitar estas armadilhas e contra-hackear meu cérebro, tomando de volta o controle de quando e como uso o smartphone.
Se um aplicativo tem uma bolinha vermelha com um número de avisos importantes ainda não verificados, o fato de eu saber que isso é um truque para chamar minha atenção não faz com que eu seja imune à vontade de clicar, para descobrir quais são os avisos.
Arrastar a timeline do Instagram para baixo – ativando a animação de “carregando” e depois mostrando posts surpresa inéditos –, é um truque de engajamento também, possivelmente com os mesmos efeitos do vício em caça-níqueis, e mesmo sabendo disso, arrastar o dedo pra baixo no instagram tem o mesmo efeito viciante que numa pessoa que não está ciente de tal armadinha. Citando Kahneman (Thinking, Fast and Slow), o meu Sistema 1 responde de forma padrão aos estímulos que funcionam para tantas outras pessoas.
Estes profissionais que agora estão resistindo ao vício em smartphones e redes sociais, como Tristan Harris, Loren Brichter e Justin Rosenstein, trabalharam no Google, Facebook, Twitter, implementando algumas das estratégias de captura de atenção, como a atualização de conteúdo ao deslizar a tela para baixo, o ícone vermelho de notificações, o botão de curtir (like).

Use essas técnicas para contra-hackear meu cérebro e controlar o uso de smartphone e redes sociais.
- Tela em preto e branco
- 3 cliques para reativar as cores facilmente
- Usar o celular em modo silencioso
- Desativar a maioria das notificações
- Configure notificações apenas de pessoas, não de máquinas e sistemas
- Apagar apps de redes sociais que você quer reduzir o uso
- Desativar ou apagar a conta no Facebook
- Acordar e não usar o celular imediatamente
- Inbox Zero
- O smartphone não é o inimigo, as redes sociais não são armadilhas, os designers e programadores não são os vilões
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