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Warren conversa com potenciais investidores, tenta entender qual a familiaridade deles com ações e títulos de dívida, define qual o grau de risco que o sujeito está inclinado a tomar e dá opções de onde colocar seu dinheiro. A rotina poderia ser a de outro Warren investidor - o Buffett, o multibilionário dono do fundo Berkshire Hathaway - mas o Warren em questão é um robô.
Ele é um representante de uma onda de administradores e consultores de investimentos automatizados, que surgiram no Brasil nos últimos anos e já administra pelo menos R$ 300 milhões em ativos. O buscador de investimentos Yubb apontou esses robôs como os serviços que deram no ano passado as melhores opções de rentabilidade: 134% do CDI.
Na Campus Party, o robô ganhou um primo, Elliot. O nome dele é outra homenagem, só que dessa vez fora do campo das finanças. Esse é o primeiro nome do personagem central da série geek "Mr. Robot". "Ele é o primo rebelde do Warren, que só investe em criptomoeda", brinca Eduardo Tocchetto, diretor da aplicação, que tem 23 anos e estuda economia da UFRGS.