
Como transformar um modelo de negócio tradicional sem ameaçar os pilares que sustentam sua identidade? Um dos maiores desafios de qualquer jornal hoje é entender melhor a forma como as pessoas – que seguem famintas por atualidades – consomem notícias e construir produtos que atendam essa demanda.
Outro desafio é modernizar a estrutura da equipe para acomodar atividades que não existiam até pouco tempo atrás, como a de profissionais que analisam dados e audiência, por exemplo.
Para O Estado de S. Paulo, além da revisão de seus produtos e processos, isso também passa por uma transformação radical na cultura da empresa.
Os resultados têm se provado positivos. Hoje, o jornal tem observado crescimento em sua audiência, aumento na receita de publicidade e, a partir de uma melhor compreensão dos interesses e perfil de seu público, geração de novos insights para tomada de decisões.
Ao longo desse processo, diversas soluções, ferramentas e suporte do Google foram adotados como apoio a essa mudança.
É muito menos papel
Nos últimos dez anos, o Estadão viu sua circulação impressa diminuir enquanto o seu conteúdo online despertava cada vez mais interesse dos leitores. Mas foi a partir de 2017 que o grupo decidiu que desenvolver uma estratégia digital consistente e reinventar o modelo de negócios passou a ter um sentido de urgência ainda maior.
Nos últimos dez anos, o Estadão viu sua circulação impressa diminuir enquanto o seu conteúdo online despertava cada vez mais interesse dos leitores. Mas foi a partir de 2017 que o grupo decidiu que desenvolver uma estratégia digital consistente e reinventar o modelo de negócios passou a ter um sentido de urgência ainda maior.

De acordo com Vitor Mena, Head de Business Intelligence no grupo, a mudança de cultura é um processo gradual. Programas de treinamentos e capacitação foram aplicados e ajudaram na habilitação de diferentes áreas, acelerando a transformação digital em todos os níveis da empresa.
"Somado a um programa de treinamento interno, estamos gradativamente mudando a cultura da organização para um enfoque na melhoria contínua da experiência e satisfação do cliente, sempre por meio de insights e testes pautados em dados." - Vitor Mena, head de BI


De maneira geral, entender o que o usuário deseja – desde leitores ocasionais até assinantes – foi o alicerce da estratégia para aproximá-los da marca.
Com tecnologias e estratégia definidas, o plano foi colocado em prática. A parte tática do projeto foi baseada no funil de leitor e dividida em 4 etapas:

Um cuidado especial foi dado para a navegação e performance de produto (que impactam diretamente as etapas desse funil), com a aceleração no tempo de carregamento das páginas mobile, implementação de AMP (Accelerated Mobile Pages) e também em melhorias de SEO.
Para o engajamento e retenção do leitor, foram adotadas diferentes estratégias com base nos perfis dos leitores. O funil de audiência do Estadão (baseado na estrutura do NCI) identificou o quanto cada leitor se envolvia com a marca e ajudou na segmentação certa das ações.


A estratégia funcionou: o número de assinantes aumentou, o tráfego gerado como resultado de SEO nas páginas do Estadão cresceu em até 65%, o tempo de carregamento do site foi reduzido e a receita gerada com publicidade mais que dobrou, impulsionada pelo aumento nos índices de viewability dos anúncios.

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